Posts Tagged ‘Compensação’

Visite o estande da Iniciativa Verde no XI Fórum e Salão Nacional da Indústria de Aluguel de Automóveis

Mudas são plantadas no Paraná com patrocínio da ABLA

Mudas são plantadas no Paraná com patrocínio da ABLA

Nos dias 18 e 19 de setembro, a Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (ABLA) realizará o XI Fórum e Salão Nacional da Indústria de Aluguel de Automóveis, no Transamerica Expo Center, em São Paulo (SP). A Iniciativa Verde estará presente no evento com um estande de 25 m² para divulgação de seus projetos e sensibilizar as empresas do setor para a importância de compensar suas emissões de gases de efeito estufa (GEE).

Setor em crescimento

Em 2012, o segmento de locação de automóveis teve um faturamento de mais de R$ 6 bilhões e cresceu cerca de 10 % em relação a 2011. O setor também é responsável pela compra de aproximadamente 8% dos veículos da indústria automobilística brasileira com mais de 20,2 milhões de clientes por ano.

ABLA e Iniciativa Verde

As duas organizações já possuem uma parceria de sucesso iniciada em 2009. Desde a data, cerca de 14 projetos foram responsáveis pelo plantio de 800 árvores. A ABLA tem buscado compensar suas emissões de diversas atividades como das publicações da “Revista Locação” e do “Anuário ABLA”, além deste próprio evento.

Procure o estande da Iniciativa Verde no Fórum, conheça mais sobre os projetos da organização e compense suas emissões. Ele contará com uma exposição de fotos sobre a recomposição da Mata Atlântica e com apresentações multimídias sobre o trabalho socioambiental da ONG. Venha nos conhecer pessoalmente!

O planeta agradece!

Informações para a imprensa: Reinaldo Canto, assessor de imprensa, imprensa@iniciativaverde.org.br  .

Vou de Kombi leva a Iniciativa Verde para dar a volta ao mundo

KOMBIOlhe só! A Iniciativa Verde apareceu no programa AutoEsporte, da TV Globo, no último domingo (16) porque compensou as emissões de gases de efeito estufa (GEE) do projeto Vou de Kombi. Nele, um casal dará a volta ao mundo sobre as quatro rodas. O primeiro percurso, de São Paulo até Cartagena (Colômbia), foi compensado com o reflorestamento de 32 árvores. Veja a matéria na íntegra e boa viagem!

Feira do Circuito das Malhas compensa as emissões de gases poluentes

A maior feira de moda outono e inverno do Brasil, a Feira do Circuito das Malhas, plantará 59 árvores para compensar as emissões de gases de efeito estufa geradas direta e indiretamente pelo evento. O plantio será feito via Programa Carbon Free, desenvolvido pela Iniciativa Verde, que tem como objetivo compensar as emissões de qualquer atividade humana por meio do reflorestamento de árvores nativas de Mata Atlântica. Em troca, a Feira do Circuito das Malhas recebe o selo Carbon Free reconhecido internacionalmente que atesta sua preocupação com o meio ambiente.

Para a realização do evento, as emissões de dióxido de carbono equivalente (CO2e), uma medida métrica utilizada para comparar as emissões de vários gases de efeito estufa baseado no potencial de aquecimento global de cada um, foram de 9,27 toneladas. Comparando, um quilômetro percorrido em um carro popular a gasolina emite, aproximadamente, 150 gramas de CO2. A diferença entre as duas emissões é que as do evento serão compensadas com o plantio das árvores em área de preservação permanente.

Essa ação da Feira do Circuito das Malhas, além de evitar o aquecimento global, contribuirá para a preservação da biodiversidade nativa brasileira, do solo e da água. Todos esses recursos naturais serão diretamente beneficiados pela ação. O plantio poderá ser acompanhado no site da Iniciativa Verde a partir do último trimestre do ano, visto que as áreas de Mata Atlântica são restauradas no período de chuva do verão, ideal para o crescimento e fortalecimento das mudas. Enquanto isso, os visitantes da feira edição outono e inverno poderão circular tranquilos entre os estandes: sua visita é bem-vinda ao meio ambiente.

Sobre o Selo Carbon Free

O Selo Carbon Free atesta que determinada atividade teve suas emissões de gases de efeito estufa inventariadas (utilizando a metodologia GHG Protocol) e compensadas por meio de restauro florestal de Mata Atlântica. A metodologia do programa excede as exigências da Resolução 30, de 14 de maio de 2009 da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, que estabelece orientação para projetos voluntários de reflorestamento para compensação de emissões de gases de efeito estufa (GEE).

Empresas, produtos ou eventos que aderem ao programa recebem o selo que pode ser utilizado em sua comunicação e publicidade, bem como, um certificado com o número de árvores que foram plantadas e a quantidade de gases de efeito estufa compensadas.

Sobre a Iniciativa Verde

A Iniciativa Verde é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) que tem como missão contribuir para a construção de um novo tempo baseado em uma economia de baixo carbono e na redução dos impactos ambientais causados pelas atividades humanas.

A instituição acredita na busca por novas alternativas de desenvolvimento e oferece uma gama de projetos relacionados ao combate às mudanças climáticas, recuperação ambiental, conservação da biodiversidade e restauro florestal.

Arval compensa emissões de suas atividades pelo Carbon Free

Parceria entre empresa do ramo de frotas empresariais e a Iniciativa Verde concluiu em janeiro o plantio de 1.163 árvores nativas da Mata Atlântica, o que corresponde a uma compensação de 183,99 toneladas de gases de efeito estufa, responsáveis pelo aquecimento global. O projeto é o segundo consecutivo que a empresa fecha com a Iniciativa Verde. No ano passado, foram plantadas 1.615 árvores.

Para chegar ao número de árvores, a Iniciativa Verde fez um levantamento das atividades da empresa no ano de 2012. As principais atividades contabilizadas são o transporte dos funcionários, consumo de energia e o transporte aéreo dos executivos.

Os restauros contratados pela Arval podem ser monitorados pelo site da Iniciativa Verde.

Compromisso e conscientização

A Arval reforçou seu compromisso com o meio ambiente ao implantar o programa Carbon Free em 2011. “Acreditamos que o combate ao aquecimento global e a preservação do meio ambiente são responsabilidades de todos, inclusive do setor privado. A Iniciativa Verde é nossa parceira nesta missão e neste ano plantaremos mais de mil árvores para compensar as emissões de monóxido de carbono decorrentes da atuação da Arval em 2012”, conta Natália Menezes, coordenadora de marketing da Arval Brasil.

Com o programa foi possível elevar a conscientização ambiental dos colaboradores. “Apesar do aumento da equipe, o plantio de árvores será 39% menor do que na primeira edição, uma prova de que os colaboradores estão mais preocupados com a causa ambiental no exercício de suas atividades”, completa Natália.

Sobre a Arval

Fundada em 1989, a Arval é uma subsidiária do Grupo BNP Paribas-França especializada em gestão de frotas empresariais.

BNP Paribas é um dos principais bancos da Zona do Euro, e um dos dez mais importantes do mundo em termos de rendimento líquido bancário, capital de empresa e valor de mercado. O Grupo está presente em 85 países, com mais de 205 mil colaboradores, dos quais 165.200 estão na Europa. O Grupo mantém posição chave em três atividades: comércio bancário empresarial e de investimentos; serviços e gestão de ativo; e banco comercial.

Sobre o Selo Carbon Free

O Selo Carbon Free atesta que determinada atividade teve suas emissões de gases de efeito estufa inventariadas (utilizando a metodologia GHG Protocol) e compensadas por meio de restauro florestal de Mata Atlântica. A metodologia do programa excede as exigências da Resolução 30, de 14 de maio de 2009 da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, que estabelece orientação para projetos voluntários de reflorestamento para compensação de emissões de gases de efeito estufa (GEE).

Empresas, produtos ou eventos que participam do programa recebem o selo que pode ser utilizado em sua comunicação e publicidade, bem como, um certificado com o número de árvores que foram plantadas e a quantidade de gases de efeito estufa compensada.

Sobre a Iniciativa Verde

A Iniciativa Verde é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) que tem como missão contribuir para a construção de um novo tempo baseado em uma economia de baixo carbono e na redução dos impactos ambientais causados pelas atividades humanas.

A instituição acredita na busca por novas alternativas de desenvolvimento e oferece uma gama de projetos relacionados ao combate às mudanças climáticas, recuperação ambiental, conservação da biodiversidade e restauro florestal.

Leia mais sobre os restauros florestais e conheça os projetos de restauro da Iniciativa Verde.

Mercado em expansão e o compromisso com a sociedade

Plantio de árvores nativas da Mata Atlântica realizado em 2007 no Sítio São João, em São Carlos (SP)

A recente divulgação de relatórios e pesquisas constatou o crescente interesse das empresas em reduzir os impactos causados em suas atividades por meio da neutralização ou redução de suas emissões que agravam os efeitos do aquecimento global. Esse aumento da participação do setor corporativo no mercado de carbono, tanto pela mensuração de emissões de gases de efeito estufa como no cumprimento de metas de redução e compensação, contribuiu para que se abrisse uma janela de oportunidades para a realização de projetos de baixo carbono que alcancem as metas almejadas pelas empresas. Entre os projetos de compensação, os que são realizados por meio da recuperação florestal em áreas degradadas têm sido uma das modalidades preferidas no Brasil.

Carbon Disclousure Project

A divulgação do Relatório do Carbon Disclosure Project (CDP) aponta um crescimento de 124% desde 2008 no número de grandes corporações do país que adota iniciativas de redução de emissão de gases de efeito estufa.

Para Lucas Pereira, gerente-coordenador da Iniciativa Verde, tais oportunidades trazem também preocupações: “Nestes sete anos de existência e a consolidação no mercado de compensação de emissões de gases de efeito estufa por meio do restauro da Mata Atlântica, percebemos o aparecimento de diversas empresas no setor, porém quase sempre sem o devido fundamento e legitimidade, o que fez com que a maioria já não exista mais”.

Custo da restauração
É preciso ficar atento às opções existentes em um mercado que tende a se expandir. O simples plantio de árvores deve ser visto como algo passível de questionamentos. “A árvore é, na realidade, uma maneira da sociedade visualizar com maior clareza o projeto, mas o importante está na recomposição da floresta e não em cada espécime plantado”, afirma Pereira.

Existe uma gama diversa de fatores que podem influenciar no custo de uma restauração. O grau de mecanização, a escala do projeto, custos regionais, se há necessidade de cercamento e, principalmente, se há compromisso de resultados. Em geral, estas normas estabelecem padrões mínimos de desempenho verificáveis anos após o plantio. Assim, não basta plantar mudas, sendo também necessário garantir manutenção e monitoramento para a floresta plantada, além de a entrega de árvores em densidade e diversidade mínima.

Entre as maneiras de se certificar da seriedade de uma empresa ou organização participante desse mercado estão, claro, o acompanhamento das áreas recuperadas; a relevância social e ambiental na escolha das áreas; os benefícios ao meio ambiente; o trabalho social decorrente; a garantia da efetividade e a permanência desse trabalho ao longo do tempo são fatores fundamentais a serem levados em conta pelo contratante. Nesse caso, a cobrança de baixos valores pode comprometer o cumprimento de alguns desses requisitos que tragam reais benefícios para a sociedade e para o meio ambiente.

Desta forma, a cobrança de valores irrisórios desperta imediatamente a suspeita de que os restauros florestais não estão atendendo os requisitos mínimos, ou mesmo que estão sendo vendidos para mais de um projeto. Ou seja, o mesmo serviço é realizado apenas uma vez, mas vendido para mais de uma empresa. Como não existe fiscalização na entrega, a dupla contagem pode correr solta. Isso abala tanto a credibilidade de quem trabalha com critérios baixos de qualidade como a confiança que a sociedade tem nesse tipo de atividade.

Diferenciais da Iniciativa Verde
É necessário, portanto, entender que a ação de plantar árvores envolvem uma série de fatores e resultados que podem ou não apresentar uma gama de variáveis e valores agregados.

O trabalho realizado pela Iniciativa Verde possui esse grande diferencial: a multiplicação de fatores positivos. A organização conta com pessoal técnico qualificado para a realização de análises criteriosas e escolha de áreas relevantes para o plantio de espécies nativas que, além de ajudar no combate ao aquecimento global, também contribui para a conservação da biodiversidade brasileira; a recuperação ou a manutenção de serviços ambientais (como, por exemplo, fontes de água, solo e clima); conscientizar comunidades; gerar renda no campo mudar comportamentos no setor corporativo.

Além disso, a possibilidade de acompanhar o andamento dos projetos de compensação através do site da instituição (www.iniciativaverde.org.br) fornece um nível de transparência ainda sem par no mercado. Todas as informações podem ser acessadas on-line: as áreas de restauro, empresas participantes, quantidade de carbono emitido, árvores plantadas, entre outras. Relatórios customizados também são fornecidos sob demandas e frequentemente auditores contratados pelas empresas clientes são encaminhados às áreas de restauro.

Selo Carbon Free
A empresa que realizar o restauro com a Iniciativa Verde irá receber o Selo Carbon Free que determina que a atividade teve suas emissões de gases de efeito estufa inventariadas (utilizando a metodologia GHG Protocol) e compensadas por meio de restauro florestal de Mata Atlântica, realizado em áreas de preservação permanente (APP).

A relevância na obtenção do selo por parte de uma empresa é ainda maior em razão de sua metodologia ser mais exigente do que a determinada pela Resolução 30, de 14 de maio de 2009 da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, que estabelece orientação para projetos voluntários de reflorestamento para compensação de emissões de gases de efeito estufa (GEE).

Empresas, produtos ou eventos que aderem ao programa recebem o selo que pode ser utilizado em sua comunicação e publicidade, bem como um certificado com o número de árvores que foram plantadas e a quantidade de gases de efeito estufa compensadas.

Código Florestal
A recente aprovação do Código Florestal (Lei 12.651/2012) também deverá contribuir para o incremento desse mercado num futuro próximo. Mas ainda faltam determinar e regulamentar as obrigações a que estarão sujeitos aqueles que desmataram ilegalmente áreas protegidas. Essas questões serão definidas pelos Programas de Regularização Ambiental (PRAs) a serem criados em até dois anos nos estados e no Distrito Federal.

Um novo cenário de responsabilidades
Portanto, a boa notícia do mercado em expansão trás também novas responsabilidades. Os contratantes têm todo o direito e mesmo a obrigação de obter as garantias necessárias sobre o bom uso de seus recursos para que mais tarde não venham a ser cobrados por apostar em ações pouco efetivas e transparentes.

O mito do Carbono Zero – Acervo: 29/09/2008

O mito do carbono zero
Publicado em 28.09.2008 no Jornal do Comércio

A denominação carbono neutro, para designar preocupação ambiental, está mais difundida do que nunca. No entanto, pode não passar de propaganda

Angela Fernanda Belfort

Produtos, empresas e até eventos fazem questão de divulgar que são carbono neutro ou carbono zero. Essa denominação se enquadra para aqueles que encontraram uma maneira de neutralizar todas as emissões de carbono, que são feitas quando se produz qualquer coisa – desde um carro até um seminário. As emissões dos gases que contribuem para o efeito estufa, como o carbono, são feitas quando, por exemplo, se queima combustível fóssil. Nessa neutralização, são implantadas ações que reduzem o efeito dessas emissões. O nome carbono neutro está em tantos lugares, mas não existe qualquer órgão público federal ou estadual monitorando se essas iniciativas resultam, de fato, na compensação do que está sendo divulgado.

“Várias dessas empresas fazem do carbono zero uma estratégia de marketing e não se preocupam em comprovar se realmente está ocorrendo a compensação dos gases que elas produziram”, comenta o consultor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Projetos, Leonardo Ciuffo Duarte. A compensação mais comum que está sendo feita por Organizações Não-Governamentais (ONGs), Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscips) e consultorias é o plantio de árvores, como forma de compensar a quantidade de carbono ou de gases que provocam o efeito estufa que foram emitidos para a atmosfera. No seu crescimento, as árvores retiram o carbono da atmosfera.

Em São Paulo, já existem pelo menos 10 consultorias que calculam quanto de carbono o plantio de árvores pode sequestrar da atmosfera. “No nosso cálculo, sabemos que uma árvore da Mata Atlântica cresce por 37 anos e durante esse período ela vai sequestrar 190 quilos de gás carbônico. Mas há projetos que dizem que apenas uma árvore absorve de 400 quilos a 1.000 quilos (uma tonelada) de carbono por ano”, disse o diretor de comunicação da Iniciativa Verde, David Dieguez, acrescentando que tem empresas que fazem a compensação de forma correta e “outras não tão corretas”. A Iniciativa Verde é uma Oscip que faz projetos de restauro florestal.

“Defendemos que a secretaria do Meio Ambiente de São Paulo deveria publicar um manual de boas práticas em relação aos programas de compensação de emissões, porque isso iria orientar as empresas que atuam no setor e também a população para acompanhar esses projetos”, comentou Dieguez.

O próprio ministério da Ciência e Tecnologia admite que este é um mercado voluntário e que não há qualquer regulação. “Falta certificação que comprove que está ocorrendo essa compensação do carbono”, comentou o consultor da FGV Projetos. A sugestão dele é que as empresas que fazem esse tipo de iniciativa deveriam utilizar uma metodologia parecida com aquela que é utilizada para que as empresas vendam crédito de carbono. Nesse caso, elas obedecem cálculos que são os mesmos em qualquer lugar do planeta, com variáveis definidas pela Organização das Nações Unidas (ONU) e também passam por certificações feitas por auditorias internacionais.

A maioria dos executivos e diretores que trabalham nessa área dizem que as empresas estão aderindo ao carbono neutro principalmente por uma questão de estratégia de marketing, que é interessante para as companhias. A natureza agradece pelo plantio das árvores, mas é difícil ter certeza que as empresas estão neutralizando, realmente, todas as suas emissões.