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Iniciativa Verde restaura mais de 120 hectares em projeto com o BNDES

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Funcionários da Associação de Produtores Rurais de Gabriel Monteiro durante o plantio em área rural no município

A ONG Iniciativa Verde atingiu, no final de maio, uma área de restauro de 123 hectares, de um total de 425 contratados no projeto Iniciativa BNDES Mata Atlântica. Como o contrato possui a duração de quatro anos, a organização acredita que irá cumprir plenamente as metas de restauro no prazo determinado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Para Roberto Resende, presidente da Iniciativa Verde, o alcance desse número representa um grande esforço para recuperação da Mata Atlântica. Até agora são 60 diferentes propriedades rurais em dez munícipios em São Paulo e Paraná. Esse trabalho é feito de forma conjunta com os proprietários, sempre de forma voluntária. Em alguns casos, combinado com associações de produtores rurais.

Também há uma integração com outros programas, como o Produtor de Água na Bacia do Piracicaba, em São Paulo. Este é um projeto de pagamento por serviços ambientais, desenvolvido por um conjunto de organizações não governamentais como TNC e WWF e públicas como Agência Nacional de Águas (ANA) e Secretarias de Agricultura e do Meio Ambiente do Estado de São Paulo.

Iniciativa BNDES Mata Atlântica

O projeto Iniciativa BNDES Mata Atlântica disponibiliza apoio financeiro, com recursos não reembolsáveis, para projetos de restauração do bioma, dos mais ricos em biodiversidade e dos mais ameaçados do mundo, em áreas ciliares de preservação permanente e unidades de conservação.

A parceria assinada com a Iniciativa Verde foi desenhada de maneira que fornece os insumos necessários para que a plantio seja realizado, como adubos, e suporte técnico para capacitar o plantio.

Entre as frentes já contempladas no projeto estão áreas localizadas nos estados de São Paulo e do Paraná. Os locais e suas respectivas áreas em São Paulo são: Vale do Paraíba com 26 hectares (ha); Cantareira, 39 ha; Garça, 9 ha; Pacaembu, 16 ha; Gabriel Monteiro 24 ha; Botucatu 4 ha. Em Nova Aurora, no Paraná, foram restaurados outros 6 hectares.

Projeto Iniciativa BNDES Mata Atlântica recebe apoio no Paraná

Exemplo de área ciliar a ser recuperada nas margens do Rio Piquiri, no Paraná

Exemplo de área ciliar a ser recuperada nas margens do Rio Piquiri, no Paraná

A intensa jornada de encontros, reuniões e entrevistas empreendida pela equipe da Iniciativa Verde no fim de fevereiro resultou em importantes apoios ao projeto financiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Neste atual projeto, objetivo é restaurar ao menos 100 hectares de matas ciliares, ainda em 2013.

A equipe coordenada por Renato Miazaki de Toledo, técnico da Iniciativa Verde, esteve em municípios que integram a bacia hidrográfica do Rio Piquiri como Formosa do Oeste, Nova Aurora e Assis ChateaubriandNestas cidades foram realizadas reuniões com o poder público visando esclarecer os principais pontos e os benefícios aos agricultores que decidirem aderir voluntariamente ao projeto Iniciativa BNDES Mata Atlântica.

O trabalho está concentrado na chamada Frente Corredor do Piquiri, trecho que abrange os municípios de Palotina, Formosa do Oeste, Nova Aurora e Assis Châteaubriant.  Os Corredores Ecológicos do Paraná contemplam uma faixa de cinco quilômetros às margens dos grandes rios do estado. Esses corredores têm o objetivo de ligar os fragmentos remanescentes de vegetação nativa da Mata Atlântica.

O prefeito de Formosa do Oeste, José Roberto Coco, reuniu membros de sua equipe para conhecer e discutir o projeto. Ele gostou dos principais objetivos e prometeu colocar a prefeitura e sua equipe à disposição para o contato com os agricultores. Segundo o prefeito, “a importância da mata ciliar é algo que não se discute mais”.

Já na cidade de Nova Aurora, o vice-prefeito José Berta classificou o trabalho de preservação dos rios da região como algo de grande importância e também colocou sua equipe para dar apoio ao projeto. O secretário de Agricultura de Assis Chateaubriand, Mauro Guerra, ficou impressionado com o projeto e irá informar os produtores do município sobre as vantagens de ceder as margens de rios em suas propriedades para serem recuperadas e preservadas.

Segundo Renato Miazaki, as visitas tiveram êxito, “acredito que o projeto alcance um novo patamar com os importantes apoios recebidos”, mas ainda há um bom caminho a ser percorrido. “Temos agora que redobrar os contatos com os produtores para contemplar esses esforços com novas áreas cedidas para restauro”, afirmou Renato.

A OSCIP especializada em reflorestamento tem uma atuação destacada no Paraná desde 2009. O trabalho da Iniciativa Verde para a recomposição das matas ciliares da bacia do Rio Piquiri é realizado em parceria com o Instituto Ambiental do Paraná (IAP) por meio do Escritório Regional de Toledo. A atual visita tem o objetivo de acelerar o processo garantindo novas adesões e o cumprimento das metas previstas no contrato com o BNDES.

Sobre o projeto

Ele foi desenhado para incluir a agricultura familiar e remunerar o próprio agricultor pela mão de obra de preparo da terra, plantio de mudas e manutenção do reflorestamento na bacia do Piquiri. Apenas o cercamento será terceirizado quando houver necessidade.

As mudas serão doadas pelo IAP e a Iniciativa Verde fornecerá suporte técnico e os demais insumos, além de remunerar os serviços para plantio e parte da manutenção. Os próprios agricultores serão contratados, sempre que possível, de modo a receber diretamente pelos serviços. O recurso inclui os serviços de cercamento, os insumos que forem necessários  (diesel, iscas, formicidas, entre outros) e uma ajuda de custo a ser paga diretamente ao agricultor. Saiba mais neste link.

Iniciativa Verde intensifica ação junto aos agricultores paranaenses

Na segunda-feira (25), uma equipe da Iniciativa Verde, coordenada pelo técnico da organização Renato Miazaki de Toledo, estará no Paraná para uma série de encontros e reuniões com entidades rurais e agricultores da bacia hidrográfica do Rio Piquiri.

A ONG especializada em reflorestamento vem tendo uma atuação destacada no Paraná desde 2009. Neste atual projeto, a Iniciativa Verde tem o apoio e financiamento do Programa Iniciativa BNDES Mata Atlântica e o objetivo de restaurar ao menos 100 hectares de florestas, ainda em 2013.

O trabalho da Iniciativa Verde na região é realizado em parceria com o Instituto Ambiental do Paraná (IAP), por meio do Escritório Regional de Toledo para a recomposição das matas ciliares da bacia do Rio Piquiri. A atual visita tem o objetivo de acelerar o processo garantindo novas adesões e o cumprimento das metas previstas no contrato com o BNDES.

O trabalho está concentrado na chamada Frente Corredor do Piquiri em trecho que abrange os municípios de Palotina, Formosa do Oeste, Nova Aurora e Assis Chateaubriand.  Os corredores ecológicos do Paraná contemplam uma faixa de cinco quilômetros às margens dos grandes rios do estado. Esses corredores têm o objetivo de ligar os grandes fragmentos remanescentes de vegetação nativa da Mata Atlântica do estado.

Segundo Renato Miazaki, as vantagens para o agricultor que aderir ao projeto são claras e transparentes, “o agricultor receberá todo o apoio, suporte e assistência técnica durante dois anos para garantir o sucesso do reflorestamento” e, complementa, “não há razão para qualquer temor, o proprietário rural receberá todos os esclarecimentos que forem necessários e os benefícios são muito grandes”.

O projeto foi desenhado para incluir a agricultura familiar e remunerar o próprio agricultor pela mão de obra de preparo da terra, plantio de mudas e manutenção do reflorestamento na bacia do Piquiri. Apenas o cercamento será terceirizado quando houver necessidade.

As mudas serão doadas pelo IAP e a Iniciativa Verde fornecerá suporte técnico e os demais insumos, além de remunerar os serviços para plantio e parte da manutenção. Os próprios agricultores serão contratados, sempre que possível, de modo a receber diretamente pelos serviços.

O recurso inclui os serviços de cercamento, os insumos que forem necessários  (diesel, iscas, formicidas, entre outros) e uma ajuda de custo a ser paga diretamente ao agricultor.