Ainda temos outra notícia boa: alcançamos as 800 MIL ÁRVORES nativas plantadas! Obrigada a todos que fazem parte dessa história e contribuíram para essa recomposição florestal.
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11 nov
As muitas batalhas e vitórias da Iniciativa Verde
Organização está próxima de atingir a expressiva marca de 800 mil árvores plantadas
Já se passaram oito anos de muitas lutas, inúmeras batalhas e boas vitórias alcançadas em prol da recuperação da Mata Atlântica e, consequentemente, de um ambiente melhor para se viver.
Muito pé na lama, grandes caminhadas, picadas de mosquitos, chuvas intermitentes e calor escaldante sempre estiveram no caminho das equipes florestais da Iniciativa Verde, mas a satisfação pelo trabalho realizado compensou com sobras esses desconfortos.
Como mostram as fotos, onde antes víamos áreas tristes e degradadas, hoje podem ser contempladas matas e vegetações em plena recuperação. Com as árvores, voltam os insetos, os pássaros, mamíferos, répteis… Enfim, a vida em toda a sua exuberância que fez da Mata Atlântica um dos locais mais ricos do planeta.
A Iniciativa Verde, nesse curto período de tempo, obviamente, não foi capaz de reverter os séculos de agressões sofridos pela Mata Atlântica, mas tem feito a sua parte já tendo contribuído com o plantio de cerca de 800 mil árvores em 480 hectares, correspondentes a 685 campos de futebol.
A instituição conseguiu recompor tudo isso graças a, aproximadamente, 1.200 projetos (Amigo da Floresta e Carbon Free) feitos em parceria com mais de 600 financiadores!
Estiveram envolvidas tantas famílias, de tantas propriedades rurais, conscientes de suas responsabilidades quanto à preservação ambiental vital para a vida de todos.
Os próximos oito e muitos anos
Novos projetos não faltam, parcerias com o BNDES e a Petrobras estão em pleno andamento. As empresas com responsabilidade social e ambiental seguem compensando suas emissões pelo Carbon Free.
Neste momento, nosso pessoal de campo renova esperanças, expectativas e já prepara as botas, capas de chuva, chapéus e bonés e, claro, muito repelente para as picadas de insetos para enfrentar novos desafios!
O futuro promete ser mais verde! Portanto, mãos à terra!
23 nov
REDD+ necessita de terminologia mais precisa
Por Magno Castelo Branco
Sobre “Susteinable management of forest and REDD+: Negotiations need clear terminology”
No âmbito das negociações climáticas para inclusão de mecanismos de desmatamento evitado no mercado de carbono, a FAO (UN Food and Agriculture Organization) publicou em 10 de novembro uma nota ressaltando a necessidade de uma terminologia mais clara e precisa para os mecanismos de REDD+. A nota esclarece uma falta de entendimento entre os termos “manejo florestal sustentável” e “manejo sustentável de florestas”.
E essa recomendação vem em momento oportuno. Além das tradicionais complexidades metodológicas e institucionais associadas ao REDD, a FAO reporta que a falta de um entendimento comum entre estes 2 termos tem causado confusão nos debates sobre a elegibilidade de atividades que poderiam receber incentivos sob um instrumento de REDD+. Para esclarecimentos, as definições são:
“Manejo florestal sustentável é um conceito dinâmico e em constante evolução, que visa manter e melhorar o valor económico, social e ambiental de todos os tipos de florestas, em benefício das gerações presentes e futuras”.
Enquanto que o “manejo sustentável de florestas”, de acordo com o Plano de Bali, significa
a “adoção de práticas de manejo florestais com o objetivo principal de manter constantes os estoques de carbono ao longo do tempo”.
Os mecanismos de REDD são um importante instrumento dedicado a manutenção dos estoques de carbono em florestas já existentes, cujas modalidades são esclarecidas abaixo:
REDD: Corresponde à redução de emissões provenientes da redução do desflorestamento e da degradação florestal nos países em desenvolvimento.
REDD+: É o REDD, incluindo o papel da conservação, do manejo sustentável das florestas e do aumento dos estoques de carbono das florestas em países em desenvolvimento.
REDD++: É o REDD+, incluindo também a agricultura, com a garantia de boas práticas que asseguram o não-desmatamento.